Lembro-me, quando era pequenino, de haver, junto da casa da minha avó materna, as denominadas “Ilhas”, que não eram nada mais nada menos, que pequenas habitações, todas juntinhas, aglomerados de telhados em chapas de Zinco, construções clandestinas muitas delas, mas com muito boa gente alia viver, outras nem por isso. Como dizia a música dos GNR, «...vivo numa ilha, sem calor tropical, a fauna é variada, demografia acidental, não é rodeada por água, e tem lama no Natal, quem a rodeia por vezes é a força policial...». Ora como tudo na vida evolui, estas chamadas “Ilhas” também evoluíram, deram aso aos condomínios, que em tudo são as ditas. Só altera, porque existe alguma, eu digo alguma porque é mesmo escassa essa legislação, que leva a situações algo embaraçosas, e a “guerras” despropositadas. A sociedade moderna, adora este tipo de habitação, pois só desta forma se consegue viver em grande parte perto dos meios urbanos, pois crescer em altura é sempre diferente de crescer em largura. Ora a nossa sociedade de consumismo, desesperada de centros comerciais, devoradora de montras, e stressante, apenas se contenta com esta tipologia habitacional. Ocorrem coisas engraçadas e algo rocambolescas, que acabam por condicionar a vidas a estes condóminos, e eu vou dar um exemplo que por se ter passado comigo, não deixa de ser interessante. Em 1998, comprei um apartamento usado (2 anos), o prédio fora construído em 1996, financiado pela banca, tipo 2, ultimo andar, vistas magnificas sobre a invicta, e começou o meu martírio. Eu nunca tinha vivido em semelhante, aglomerado habitacional, era tudo novidade, 8 condóminos por entrada, 5 entradas, lojas por baixo, lugar de garagem e arrumos. Fui logo no início enganado pelo filho do construtor, que me disse ser um o lugar de garagem e 3 anos mais tarde vim a saber era outro, pacificamente se resolveu, e tudo voltou ao normal, mas o mais grave estava para vir, é que, segundo as pessoas que ali moravam, as lojas não pagavam condomínio por não saber a quem, devido a todas as entradas reclamarem o dito. Aqui o construtor, se a lei o previsse, devia ser chamado á capa, mas não, ele está-se perfeitamente borrifando, e nós temos de gastar rios de dinheiro em tribunais e estes funcionam lindamente, no nosso país, não obstante, as lojas constantemente fugirem ao pagamento. Mas há ainda outras situações mais, que por escassez de tempo as aqui não digo. Deixo apenas estes conselhos a quem quiser comprar casa em condomínios, ou em andares, moradias, etc.
1. Tenham em atenção, que deverão ver sempre a planta total, e particular do objecto da compra.
2. Certifiquem-se das contas do condomínio, se for o caso de ele já existir, ou se for novo o andar, de que o empreiteiro já o constituiu no âmbito da propriedade horizontal, pois é o ser dever.
3. Cuidado com as falsas promessas, tipo parabólicas e outras que mais.
Estes são os principais, embora haja outros relacionados com o imóvel, mas que para efeitos de condomínio pouco adianta.
O estado quer lá saber desta situação, demora na resolução dos problemas e legisla mal, e não fiscaliza os empreiteiros que constróem á balda. Espero ter contribuído para algo com este post.
1. Tenham em atenção, que deverão ver sempre a planta total, e particular do objecto da compra.
2. Certifiquem-se das contas do condomínio, se for o caso de ele já existir, ou se for novo o andar, de que o empreiteiro já o constituiu no âmbito da propriedade horizontal, pois é o ser dever.
3. Cuidado com as falsas promessas, tipo parabólicas e outras que mais.
Estes são os principais, embora haja outros relacionados com o imóvel, mas que para efeitos de condomínio pouco adianta.
O estado quer lá saber desta situação, demora na resolução dos problemas e legisla mal, e não fiscaliza os empreiteiros que constróem á balda. Espero ter contribuído para algo com este post.
"Ó Rosa tu não cumprendes!"
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