terça-feira, julho 31, 2007

DESCANSO DO GUERREIRO...


É tempo de recarregar baterias, é tempo de paz, calma, lazer. Em 20 de Agosto estarei de Volta com mais energia. A todos os colaboradores e leitores deste Blog, desejo umas boas férias. Mas estarei sempre atento, pois a MIM NIGUÉM ME CALA!!!

sábado, julho 21, 2007

«Reforma só se estiver a morrer !»

Um cancro roubou-lhe o intestino e obrigou-a a viver com um saco preso à barriga, por onde saem as fezes, sem que tenha controlo sobre elas. Pediu aposentação, mas junta médica diz que professora «não reúne as condições necessárias»

Maria da Conceição Ferrão tem 57 anos e passou mais de metade da vida a dar aulas. Há dez anos, um cancro no cólon obrigou-a a uma operação em que lhe retiraram parte do intestino e que lhe mudou a vida. Fez quimio e radioterapia e vive com um saco colector preso à barriga, por onde lhe saem as fezes, sem que tenha qualquer controlo sobre elas. Juntas médicas declararam-na incapaz para exercer funções docentes, mas quando pediu aposentação, responderam que «não reúne as condições necessárias».

Com a serenidade de quem já vive nesta situação há 10 anos, a docente contou ao PortugalDiário a sua história. Em 1997 foi-lhe diagnosticado um cancro no cólon e foi submetida a uma colostomia, uma cirurgia em que lhe retiram parte do intestino e lhe coseram o ânus. Desde então vive com um saco colector preso à barriga, do lado de fora, por onde saem as fezes.

«Por não haver músculo, não tenho controlo sobre a saída das fezes. É como se fosse incontinente», conta. O saco vai enchendo e tem de ser trocado várias vezes, situação que se agrava quando tem descargas intestinais, cerca de uma vez por semana, altura em que «o saco enche de imediato, chegando por vezes a rebentar», sem aviso prévio, nem forma de evitar.

«Esteja onde estiver, tenho de voltar para casa e tomar banho», explicou. Depois, sente uma «enorme exaustão» e precisa de se deitar para descansar. «É difícil por isso cumprir horários, porque os intestinos não os têm», lamentou.

In: Portugal Diário

Infelizmente, parece que, nada há a fazer perante estes casos, o Governo mostra-se "Chocado", pelas afirmações do Primeiro Ministro, mas na prática nada acontece. O Governo diz que vai alterar a lei, mas o que é certo é que continuam a acentuar-se estes casos. E eu pergunto:

- E os casos, anteriores, se a nova lei entrar em vigor, serão alvo de reavaliação?

- O estado estará a contemplar, todos os casos, ou só os que lhe interessam e são mais mediáticos?

- Que solução, tem as autoridades de saúde deste miserável País, perantes estas situações desumanas, e de Insensibilidade social, moral e até de arrogância atroz por parte destas juntas médicas de malfeitores?

Não basta, Sr. Primeiro ministro, mostrar-se "chocado", não basta falar como bom falante que o Sr. é, não o nego, para a plateia a anunciar medidas imediatas, e depois demorarem anos a serem postas em prática. O Sr. tem o dever, como pessoa de bem que quer parecer, deve empenhar-se na sua resolução prioritária, já que de vidas humanas se tratam, tratam-se de vidas com família, como o Sr. tem, de vidas com responsabilidades como a do Sr., aplicando-se a velha máxima que é:

"À mulher de César, nas basta parecer séria, tem de o ser!"

quinta-feira, julho 12, 2007

FUNÇÃO PÚBLICA - Direitos recuam a 1939!!!


A coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Função Pública declarou, esta quinta-feira, que as alterações às leis laborais que o Governo já concretizou e as que quer impor fazem recuar os direitos dos trabalhadores da administração pública em mais de 70 anos.

No final de uma manifestação em Lisboa contra as mudanças nas políticas laborais levadas a cabo pelo Executivo, Ana Avoila alertou que, se toda a legislação for aprovada, perdem-se «30 anos de conquistas».

«É uma vergonha. O PS usa a maioria absoluta para tirar direitos aos trabalhadores para se pôr ao lado dos patrões e fazer a política da direita», sublinhou.

Os sindicatos contestam leis, como a da mobilidade especial, por considerem que é um primeiro passo para os despedimentos na função pública, bem como o estatuto de aposentação, que entendem ser inconstitucional.

A sindicalista adiantou que a concentração contou com a participação de «mais de dez mil trabalhadores» vindos de todo o país, enquanto um oficial da PSP que acompanhou a acção de protesto disse, por seu lado, que estiveram reunidas cerca de cinco mil pessoas.

In: Portugal Diário

De facto, estamos perante mais um grande atentado não só aos direitos dos trabalhadores da função pública, como também a todos os trabalhadores, pois é certo e sabido que os privados se regem pela cartilha do que de PIOR se faz na função pública. Também não deixa de ser verdade, que alguns privados, tem melhores condições do que a função pública, mas esses são uma gota no oceano, e quando os grandes empregadores deste país começarem a cortar, vai ser geral, ou seja, vai ser tudo pela mesma medida. Resta-me dizer, que não ficarei de braços cruzados, e que tudo farei,pelo menos no que estiver ao meu alcance para contrariar a situação. Se TODOS, fizer-mos algo, será pelo menos muito difícil ao patronato levar a sua avante. LUTEMOS, TODOS, ATÉ AO LIMITE DAS NOSSAS FORÇAS E DOS NOSSOS MEIOS PARA TRAVAR A POLÍTICA DE DIREITA, QUE VEM SENDO SEGUIDA POR ESTES ÚLTIMOS GOVERNOS DA TRETA!!!

A MIM NINGUÉM ME CALA!!!

terça-feira, julho 10, 2007

PROFESSORES DOENTES MAIS PERTO DE CASA

"Os docentes que ficarem doentes ou necessitarem de prestar assistência a familiares na mesma situação poderão ser destacados administrativamente para escolas próximas da residência ou do local de tratamento, nos anos em que não abram concursos de professores, anunciou o Governo, noticia a Lusa.

A partir de 2006, os concursos de colocação nas escolas passaram a realizar-se apenas de três em três anos, em vez de anualmente como sempre aconteceu, sendo que um professor que tenha concorrido e ficado colocado num estabelecimento de ensino estava, até agora, impedido de pedir destacamento durante esse período, mesmo que por razões de doença.

Ou seja, um professor que tenha concorrido e ficado colocado numa escola em 2006 e que tenha descoberto que está doente este ano teria de esperar até ao próximo concurso, em 2009, para pedir destacamento para um estabelecimento de ensino próximo da sua casa ou do local onde tem de realizar os tratamentos médicos.

Segundo um despacho do secretário de Estado da Educação assinado hoje, estes casos passam a estar previstos, estipulando-se que os docentes nesta situação poderão ser destacados por via administrativa, nos anos em que não abrir concurso.

De acordo com o documento, que aguarda publicação em Diário da República, os professores doentes ou que tenham de prestar assistência a familiares ou cônjuges nessa situação poderão pedir destacamento anualmente, apresentando o pedido à Direcção Geral de Recursos Humanos da Educação, entre os meses de Junho e Agosto."

In: PORTUGAL DIÁRIO

Parece-me que o Governo está a fazer "mea culpa" depois de toda a agitação em torno da morte de mais um professor obrigado a trabalhar pela Junta Médica, e agora surgem estas notícias, que só pecam por tardias. O Governo, através do Primeiro Ministro, José Sócrates, afirmou hoje que as juntas médicas seriam daqui para a frente, única e exclusivamente formadas por Médicos. E foi mais longe, dizendo que sentia "chocado" com mais esta morte. Vamos ver, daqui para a frente o que é que o futuro nos dirá, pois estarei atento a estas situações.