domingo, junho 24, 2007

A "CHULICE" O GAMANSO, CONTINUA...


Vou iniciar aqui, uma saga, dos "Boys & Girls", que vão sendo nomeados, só porque possuem o tal cartãozinho de militante do PS, ou pura e simplesmente, porque são filhos e afilhados dos nossos corruptos políticos da treta. Deviam ser nomeados pelo mérito e pelo saber, é isso que se pede a um governo que queira levar o país para a frente, não para levar os filhos e afilhados, para a frente.

1. Sabem em que consiste a "manutenção" do site do ministério da justiça? Não? Ok! Eu esclareço: trata-se de actualizar conteúdos, um trabalho que provavelmente muitos dos v/filhos fazem lá na escola ou em casa "com uma perna às costas". Por falar em "costas" acham que o ministro Costa recorreu ao ATL e pediu um puto qualquer para tratar do assunto? Não! Trata-se de uma tarefa altamente técnica que justifica uma remuneração de 3.254,00 euros.....mais o subsídio de almoço, claro!!!

2. E sabem quem tem o perfil adequado a essa extremamente especializada função? Não? Ok! Eu esclareço. Trata-se de Susana Isabel Costa Dutra. Susana Isabel Costa Dutra, é (por um simples acaso!!) filha do ministro Alberto Costa.

Et OUI, VOILÁ! POUCA VERGONHA A QUANTO OBRIGAS, MAS A MIM NINGUÉM ME CALA!!!

sexta-feira, junho 08, 2007

Um simples não!


Houve um tempo em que era fácil criar e educar os filhos. Os pais não tinham medo da palavra "não" e usavam-na quando era preciso. Nesse tempo, os filhos não eram uma despesa; eram, ao invés, um investimento afectivo e económico. Não só não davam despesa como contribuíam para a criação de riqueza na família.
Nesse tempo, a família era uma unidade de afectos e uma unidade de produção. Hoje também é, mas perdeu a estabilidade de outros tempos e os filhos ficam fora do processo produtivo durante cada vez mais anos. Em muitos casos, ficam fora do processo produtivo até à idade adulta. Três ou quatro gerações atrás, todos participavam na economia familiar e as artes da sobrevivência eram um património cultural que passava de pais para filhos. Os pais tinham autoridade e exerciam-na. Esse tempo terminou e não regressa. Como sabemos, também tinha as suas zonas de sombra.

Hoje, criar e educar os filhos é uma despesa e constitui um fardo para muitas famílias que não dispõem de redes sociais de apoio à maternidade e à infância. As sociedades materialmente desenvolvidas são pouco amigas da maternidade, da família e da infância. Além de ser uma despesa, que se pode prolongar pela vida adulta, criar e educar os filhos é percepcionado por muitos casais como um perigo. É perigoso ter filhos, nos nossos dias. Não há segurança nas ruas. As escolas são cada vez mais edifícios fortificados. As crianças ficam confinadas a espaços fechados, cercados de muros, na companhia da televisão e dos jogos de vídeo. Os mass media transmitem, constantemente, notícias dramáticas sobre pedofilia, raptos, delinquência juvenil, abuso de drogas em adolescentes e gravidez precoce. À medida que a palavra "não" caiu em desuso, tornou-se cada vez mais difícil usá-la. Há quatro décadas que a palavra caiu em desuso. Os pais deixaram de a usar com medo de perderem o amor dos filhos.

Pouco habituados a serem confrontados com a palavra "não", os filhos passaram a considerar a rebeldia e a insolência como direitos naturais. Nas escolas, aconteceu o mesmo. Dizer "não" pode provocar enormes dissabores ao professor, o maior do qual não será, com certeza, o insulto. Por vezes, acarreta a agressão física, praticada por alunos e até por pais. Contudo, a palavra "não" é das mais necessárias para qualquer educador. Sem ela, os pais e os filhos ficam perdidos. Sem ela, os pais vão perdendo a autoridade. Sem autoridade, os filhos ficam submersos na confusão e manifestam, facilmente, atitudes insolentes e caprichosas. Os comportamentos de risco, na infância e na adolescência, surgem, mais facilmente, na ausência de autoridade. Urge reabilitar a palavra "não". Essa reabilitação passa por dar maior poder disciplinar aos professores. Passa por alterar radicalmente o estatuto do aluno, de forma a tornar mais simples e célere o exercício da autoridade disciplinar nas escolas. Passa, também, pela criação de redes de apoio social à maternidade e à infância de modo a que ter filhos volte a ser um investimento desejado. E passa, também, pela criação de bons programas de educação parental. Os pais precisam de saber como podem voltar a exercer a autoridade e a usar a palavra "não". E os professores também. É preciso que uns e outros deixem de ter receio da palavra "não".
"Ó Rosa tu não cumprendes!"